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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto da década de 1920.
https://www.historiadealagoas.com.br/

 

 

ALFREDO DE MAIA

 

Alfredo de Maya nasceu em Atalaia, Alagoas, Brasil em 7 de setembro de 1880.
Formado em Direito. Foi deputado estadual e federal.
Consultor Jurídico do Estado e político de grande prestígio.
Cultivou a poesia na mocidade.

Faleceu em Maceió no dia 19 de novembro de 1967.

 

 

AVELAR, Romeu de.  Coletânea de poetas alagoanos.  Rio de Janeiro: Edições Minerva, 1959.  286 p.  ilus.  15,5x23 cm.  Exemplar encadernado.  Bibl. Antonio Miranda

 

               

                VERSOS ÍNTIMOS

Por ti, por teu amor, que me fascina – tudo
Me enleia e exalta. Ó luar, e essas manhãs formosas,
Que dão aos teus rosais as rosas de veludo
E abrem sob teus pés o veludo das rosas.

No delírio febril que os olhos meus quebranta,
Cheia de tentações, loura e branca apareces,
Como num trono de ouro a imagem de uma santa
Exilada no céu por entre as minhas preces...

Branca e loura, a teus pés, como sob um altar,
No meu sonho de amor teu sonho balbucio...
Como é doce viver louco para te amar
Se é fundo o meu amor como o leito de um rio!

Se o teu nome murmuro e ouço de estranha boca,
Qual uma estrofe de ouro, o teu nome bendito,
Sinto que me desvaíra a febre ansiosa e louca
Deste nome abençoar no meu último grito...

Quem me dera ver sempre em teu doce sorriso
Toda a grata afeição de tua alma louçã!
Em teu corpo gentil, no meu sonho diviso
O helênico fulgor de uma deusa pagã.

Com que ansioso ardor, com que loucos desejos,
Aspiro o teu perfume e bebo a tua fala!
És qual uma roseira onde florescem beijos
Na morna embriaguez que a tua boca exala.

Dessa boca gentil — perfumosa nascente
Da indomada paixão que a teus pés me curvou,
Vem-me o raro sabor de um fruto rescendente.
Cuja polpa aromal ainda ninguém provou.

Floresceu no teu lábio um pomar radioso,
E um flavo roseiral no teu doce abandono.
Para a vida me encher, ébrios de luz e gozo,
Deste encantado amor que eu tanto ambiciono.

Vivo cheio de ti, desta afeição sincera,
Que me abre o coração — como um fresco rosal,
Desabrochando ao sol da tua primavera,
Florescendo ao calor do teu corpo aromal.

 

*

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Página publicada em junho de 2021

 


 

 

 
 
 
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